quarta-feira, 11 de março de 2009

Thomas Müller: o futebol renasceu.


Dizem, e não sei quem é o sujeito oculto dessa frase(afinal, ele é oculto), que o último dos românticos do futebol foi Zidane. Mulheres e fãs do Ronaldo que me perdoem, mas chegou a hora de falar de futebol de verdade. CristianoRonaldowho? MessinovoMaradonawho?
Ontem era dia de oitavas-de-final da Uefa Champions League. As atenções NÃO se voltavam ao Allianz Arena em München, afinal, o Bayern teria de "defender" o resultado de 5x0 fora de casa. Essa árdua tarefa deu mais liberdade ao técnico Jürgen Klinsmann testar outros jogadores no elenco bávaro. Um primeiro tempo normal para o Bayern, 4x1 com direito a gol contra de Anderson Polga vaiproinfernogremistademerda . Mas ok, aqui vai a história de um jogador que mudará o futebol.
Agora, Thomas Müller.. deu brilho ao jogo, fez um LINDO lance no gol do Van Bommel. No momento achei que tinha sido sorte, mas não ein. Predestinado, isso é o que é. Entrando com a lendária número 25 que antes foi de.. de.. sei lá quem era, ele entrou com a acne da adolescência ainda a mostra, pronto pra incendiar o "morno" 4x1. Mal tinha entrado, seu primeiro toque na bola e ouvi uma aprovação da torcida, um sinal que o público estava a favor do jogador revelado nas categorias de base(se você acha que qualquer um recebe esse tratamento, olhe o caso do Sosa). Então ele recebe pelo lado direito e faz uma arrancada digna de Garrincha (hoho exagerei) dando uma meia-lua(aqui é chamado assim) naquele lateral direito improvisado na esquerda brasileiro, por sinal muito mal caráter, e quando o segundo zagueiro veio marcá-lo, mostrou uma velocidade incomum entre jogadores alemães. Então ele cruzou, o tempo parou pra mim, o nome Littbarski me veio a mente, e eu vi o cruzamento alto demais para o Klose, que se estica para tocar para VB marcar. Ufa, Müller fez algo. E bom, sorte sempre é útil. Ele, despretensioso, satisfeito com a sua atuação, vai pra dentro da área no fim do jogo para "fazer número". Após o cruzamento, um bate-rebate e a bola sobra nos seus pés. De uma categoria digna de vestir a camisa bávara, um leve toque guarda a bola nas redes e fecha o placar, um lendário 7x1 e ele se vira para receber o abraço de Klose.

Thomas Müller, guarde esse nome.
Ou não.

Um comentário:

  Caio disse...

Não guardarei, não assisto fut.
não por isso tenho pessima memoria !

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